Você certamente já usou ou pelo menos já ouviu falar do case AirBnb. Afinal, este marketplace de aluguel se tornou extremamente relevante para o mercado. E, em grande medida, ele está ajudando a moldar a forma pela qual as pessoas contratam hospedagens no mundo todo.
Sem dúvida, quando falamos de marketplace, este é um grande caso de sucesso. E é por isso que hoje em nosso blog vamos falar do case AirBnb, os motivos que levaram ele a se tornar tão relevante e como o seu marketplace também pode prosperar. Venha ver!
O que é o marketplace de aluguel Airbnb
O AirBnb é um marketplace de aluguel de hospedagem. O seu formato de funcionamento é super simples: usuários que são donos de imóveis alugam o imóvel inteiro ou parte dele (um quarto, por exemplo), para um hóspede.
O AirBnb serve apenas como intermediador entre as partes. Seu papel é criar uma ponte entre os proprietários e os hóspedes, de forma que a relação entre eles seja clara e justa. O marketplace também realiza a mediação do pagamento, que é o momento no qual eles captam a comissão por cada negócio.
Note que o AirBnb não é proprietário de nenhum dos imóveis oferecidos na plataforma. Então, como o marketplace se assegura de que o negócio entre os envolvidos será feito de maneira justa?
Na verdade, existem diversas estratégias para reduzir a quantidade de problemas. Uma delas é o sistema de avaliação, que dá nota tanto para proprietários, como para os hóspedes. Assim, os usuários podem ter uma noção mais clara de quem está fazendo negócio.
Além disso, o próprio site possui ferramentas para garantir uma política de qualidade eficiente que evita, por exemplo, calotes, serviços mal feitos, imprecisões na contratação e outros problemas que podem vir a acontecer. Dessa forma, o AirBnb oferece segurança nas duas pontas.
O case AirBnb é um exemplo de marketplace de aluguel de muito sucesso. E a vantagem da empresa está justamente neste modelo de negócio. Por operar apenas como marketplace, a empresa tem baixos custos operacionais e permite ao cliente preços melhores que um hotel. Ao mesmo tempo, o negócio em si é extremamente lucrativo.
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História e evolução do case Airbnb
O AirBnb nasceu por acaso. Em 2008, seus fundadores Brian Chesky e Joe Gebbia passavam por dificuldades financeiras e tinham pouco dinheiro para pagar o aluguel. Como eles moravam em San Francisco (EUA), uma cidade turística, era comum que eventos fizessem com que os hotéis da cidade ficassem lotados.
Então eles criaram um site chamado Air, Bed and Breakfast (AirBnb) para alugar espaços da sua casa para aquele período. Eles conseguiram 3 hóspedes a um valor de US$ 80 cada. Foi aí que eles perceberam que este modelo de negócio poderia ser lucrativo e escalável.
Desde então, o AirBnb começou a ter cada vez mais usuários e expandir seus negócios. Em 2010 e em 2012 a empresa já havia recebido rodadas de investimentos. Até mesmo o ator Ashton Kutcher injetou seu dinheiro no marketplace de aluguel.
Em 2020, o AirBnb abriu seu capital no mercado de ações nos EUA. A empresa obteve US$ 102 bilhões em seu IPO. Veja o tamanho desse bolo!
Economia compartilhada e o case AirBnb
Embora o AirBnb tenha nascido de um momento de “inspiração” de seus criadores diante de uma necessidade, a empresa só cresceu desta maneira porque também pegou carona em um movimento de economia compartilhada.
Economia compartilhada é, basicamente, a ideia de que você não precisa ser dono de um bem para utilizá-lo, tampouco contratar um serviço especializado se houver alguém que disponibilize parte de seu patrimônio por um valor menor.
- Se alguém tem uma casa e pode compartilhar, é melhor do que se hospedar em um hotel;
- Caso uma pessoa tenha um carro e pode levar as pessoas, é melhor do que pegar um táxi;
- Se alguém possui um veículo e vai a algum lugar, ela pode dar uma carona;
- Ou, caso várias pessoas queiram comprar um mesmo bem, elas podem se juntar para comprar pelo preço de atacado;
- E assim sucessivamente.
Por isso, na economia compartilhada os serviços são prestados de maneira muito mais barata. Isso acontece justamente porque quem oferece as facilidades são pessoas comuns, donas de determinado bem, e não uma empresa.
O case AirBnb é um dos exemplos nos quais a economia compartilhada trouxe ameaças para os negócios tradicionais do setor, fazendo com que eles repensassem sua atuação e buscassem aprimorar suas operações.
Inovação disruptiva
O caso do AirBnb é um dos muitos casos recentes de inovação disruptiva que encontramos no mercado. Mas o que é, afinal, inovação disruptiva?
Em síntese, inovação disruptiva é toda aquela que busca mudar a maneira pela qual as coisas são feitas. O AirBnb queria mudar o mercado de hospedagens de ponta a ponta, de forma que o seu modelo de negócio (marketplace de aluguel) se tornasse hegemônico.
Existem inovações cuja finalidade é apenas melhorar o que já existe, e não criar um novo modelo de negócios. Por exemplo, é o que acontece com o Trivago, ainda no ramo da hotelaria. O site nasceu para criar uma ponte entre clientes e hotéis tradicionais. O principal trunfo desta plataforma é usar algoritmos para encontrar as menores ofertas dentro do mesmo hotel.
Ou seja, uma solução inovadora, mas que mantém um modelo de negócio convencional.
Estratégias usadas que levaram ao sucesso
O AirBnb tomou diversas decisões corretas que permitiram à empresa crescer a passos largos e se tornar o principal marketplace de aluguel do ramo de hospedagens e imobiliário.
Em primeiro lugar, o AirBnb escalou o negócio com muita habilidade. Eles começaram atendendo a uma demanda específica (visitantes de eventos), para depois perceber que o mesmo modelo de negócio também poderia atender a qualquer tipo de hóspede. Posteriormente, perceberam que poderiam até mesmo alugar imóveis por mês.
Ou seja, o público-alvo e as operações cresceram. Os custos também aumentaram, mas muito menos do que os lucros.
Além disso, o AirBnb utilizou as estratégias corretas de comunicação. Dado que o público-alvo era bastante conectado à internet, a empresa conseguiu utilizar anúncios no Google e nas redes sociais para levar a marca a um nível de conhecimento e reputação de grande credibilidade.
Outro diferencial do AirBnb está no capricho que a empresa tem com seu site e com seu app no que diz respeito a UX/UI. Os sistemas da empresa são simples, fáceis de usar, seguros, rápidos e bonitos. Mesmo pessoas leigas podem usar o app sem muita dificuldade.
Por fim, uma estratégia mais de bastidores: o AirBnb encontrou o equilíbrio ideal para um marketplace de aluguel: cobrar o mínimo necessário para ter lucro, mas ainda manter os serviços com um preço competitivo.
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Por que criar um marketplace?
Em suma, o case AirBnb é um dos muitos exemplos de que um marketplace pode ser um negócio extremamente rentável. Mas por que outros motivos você poderia criar um marketplace para o seu nicho?
- Modelo de negócio de gerenciamento simplificado;
- Marketplaces tem baixo custo operacional e são escaláveis;
- Modelo de negócio permite atender a inúmeros nichos de consumidor;
- O mercado de marketplaces está em crescimento e a demanda é alta;
- Cada vez mais usuários migram para comprar na internet;
- Modelo demanda pouca infraestrutura e equipe reduzida;
- Entre outros.
Passos para criar um marketplace como o case Airbnb
Apesar de ser um modelo de negócio rentável e cheio de oportunidades, criar o seu marketplace também demanda estratégia e planejamento. Veja alguns passos que é importante você tomar antes, durante e depois de colocar seu negócio digital no ar:
- Conhecer o seu público-alvo: saiba suas características, dores e anseios. Uma pesquisa de mercado pode ajudar;
- Encontre um nicho de mercado: prefira nichos com pouca concorrência, nichos em crescimento ou opções nas quais você pode ser mais eficiente do que a concorrência;
- Prepare-se tecnicamente: entenda os desafios da gestão do marketplace e da administração empresarial em geral;
- Contrate as ferramentas corretas: contrate soluções eficientes para colocar a sua ideia no ar. Contrate também outros serviços que julgar necessários, como um CRM, um ERP ou outros;
- Faça planejamento de marketing: um novo negócio digital precisa do marketing eficiente para crescer. Planeje-se com qualidade;
- Acompanhe feedbacks: o público dá diversos feedbacks que a sua empresa precisa levar em conta. Acompanhe sistematicamente cada um deles.
- Ouça o público: vários canais de atendimento podem tornar sua relação com o cliente e com os vendedores muito mais próxima. Lembre-se de implementar tudo o que os feedbacks mostrarem como necessidade.
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