Ao criar um novo software, há diversas formas pelas quais a estrutura desse aplicativo irá funcionar. Os microsserviços são uma das estratégias mais assertivas para fazer um software ágil, eficiente que funcione com o mínimo de falhas, erros e problemas tanto para o usuário, como para a empresa proprietária do app.
Neste texto, iremos explicar o que são microsserviços, como eles funcionam, qual sua diferença para outros tipos de arquiteturas de dados, bem como dar algumas dicas de como você pode fazer a sua plataforma funcionar com microsserviços. Esse conteúdo será muito útil para você, por isso te aconselhamos a nos acompanhar!
O que são e como funcionam os microsserviços?
Microsserviços é um tipo de arquitetura de dados. Ele funciona fragmentando as diversas funcionalidades de um software, de forma que as diferentes etapas de uma aplicação possam funcionar de forma independente entre si, sendo integradas por meio de APIs internas simplificadas.
Se essa linguagem pareceu técnica demais, tente enxergar pela seguinte analogia: imagine uma linha de produção. Nessa linha, os diferentes colaboradores produzem mercadorias de forma independente, cada um em uma parte da montagem. Quando uma pessoa finaliza o seu trabalho, ela dá instruções para o próximo funcionário sobre o que já foi feito e o que precisa ser realizado na próxima etapa. Essas pessoas se comunicam por uma linguagem simples e comum.
Supondo que haja um problema em uma parte da linha de montagem, o local onde acontece o problema é paralizado para que haja o reparo necessário. Enquanto isso, o restante da linha continua em operação normal, afinal, cada funcionário opera de forma autônoma.
Arquitetura monolítica versus microsserviços
Arquitetura monolítica e microsserviços são duas das maneiras mais comuns pelas quais são desenvolvidas arquiteturas de dados.
Em um software desenvolvido de forma monolítica, todas as funcionalidades da aplicação compartilham códigos de programação. Logo, quando há um bug em alguma parte do app, toda a funcionalidade dessa solução é prejudicada, uma vez que o código compartilhado leva a uma cadeia de erros em todas as outras instâncias.
Apps com microsserviços não compartilham códigos em suas diferentes etapas. Quando um problema ocorre, o local do bug é isolado pelos programadores, enquanto o restante da aplicação pode continuar operando normalmente.
Diferença entre API e microsserviços
Na verdade, API e microsserviços não são conceitos antagônicos. Eles se relacionam o tempo todo. Em síntese:
Microsserviços são as pequenas ações que cada etapa de uma aplicação realiza para processar dados. Como dissemos, elas atuam de forma independente e se comunicam por meio de uma linguagem comum sem compartilhar códigos estruturais.
Essa linguagem comum é baseada em APIs. Ou seja, protocolos comuns de integração para que os diferentes setores de um app possam se relacionar. Como são protocolos feitos dentro de um mesmo software, essas APIs são simplificadas, por exemplo, em relação a uma API desenvolvida para integrar dois sistemas criados por desenvolvedores diferentes.
Vantagens de usar microsserviços
Utilizar microsserviços em sua solução tem diversas vantagens. Por exemplo, se você deseja empreender e criar o seu próprio marketplace, pode contratar uma plataforma que trabalhe com microsserviços, pois isso vai garantir muitos benefícios para o seu negócio. Veja os principais:
Fácil de desenvolver
Pode parecer contraditório, mas desenvolver um app com microsserviços é mais fácil do que um monolítico. Será necessário desenvolver códigos diferentes, mas cada etapa do software se torna consideravelmente mais simples de programar. Uma vez que as programações tenham sido desenvolvidas, basta desenvolver as APIs de integração.
Manutenção simplificada
A manutenção simplificada, certamente é um dos maiores benefícios. Basta isolar a área problemática do app e realizar a sua manutenção com um volume consideravelmente menor de códigos para programar. Nesse meio tempo, o restante da aplicação continua operando normalmente.
Apenas um deploy
Deploy significa implantar. Quando a sua aplicação opera com microsserviços, é possível fazer um único deploy para cada microsserviço. Ou seja, a sua empresa terá a oportunidade de publicar o software para uso público por partes, utilizando apenas as etapas que já estão concluídas e ainda assim contar com um aplicativo totalmente funcional. Isso adianta e agiliza a publicação de atualizações e novas versões do seu aplicativo ou plataforma.
É escalável
Utilizar microsserviços é muito mais escalável do que uma arquitetura monolítica. Diferentes equipes podem trabalhar de maneira independente nas diversas instâncias do seu aplicativo, tornando-o muito mais eficiente em muito menos tempo. É como se o app pudesse evoluir muito mais rápido utilizando a mesma estrutura de custos.
Redução de custos de infraestrutura
Utilizar microsserviços também reduz os custos de infraestrutura, uma vez que a sua aplicação pode utilizar muitos microsserviços já prontos ou pré-desenvolvidos por terceiros. Um exemplo são os microsserviços em Javascript, facilmente adaptáveis às mais diversas finalidades dentro do seu software com o mínimo custo.
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Exemplo de microsserviços
Os microsserviços hoje são muito comuns dentro do universo da arquitetura e da tecnologia da informação. Sem dúvida, o exemplo mais proeminente do uso de microsserviços são as soluções da Amazon Web Services (AWS), responsável por hospedar boa parte dos sites da internet em todo o mundo. Se o seu site utiliza soluções da AWS, ele utiliza microsserviços.
Logo, o site da Amazon e todos os seus demais portais (Prime Music, Kindle, Prime Vídeo, Alexa e outros) também são baseados em uma arquitetura de microsserviços. Mais gigantes da web, como PayPal, Twitter, Netflix, New York Times e outros também se baseiam nesse tipo de estrutura.
Microsserviços e plataforma de marketplace
Se boa parte da internet hoje já utiliza estruturas de microsserviços em seus sites, com as plataformas de marketplace não é diferente. Essa estrutura é muito recomendável para esse tipo de plataforma, uma vez que permite a integração entre diversos setores do portal sem que haja dependência estrutural entre eles.
Pense, por exemplo, que é possível separar as estruturas de anúncio, de busca, de checkout, de gateway de pagamento e de gestão de contas em diferentes microsserviços, de forma que seja possível desenvolver de forma independente cada uma delas. Essa já é uma prática pacificada no mercado.
Existem, inclusive, marketplaces especializados em vender microsserviços para sites que desejam aplicar essas ferramentas em seus códigos fonte. O Ideia no Ar, por exemplo, atende esse tipo de projeto.
Dica: Acesse já a demonstração da plataforma de marketplace do Ideia no Ar!
Conclusão
Nem sempre os proprietários de marketplace reservam um tempo para entender tecnicamente como funciona a estrutura de dados por trás da plataforma que operam. Entretanto, ainda que você seja leigo, é importante estar por dentro desses detalhes para entender seu funcionamento e tomar decisões mais assertivas quanto ao desenvolvimento de sua marca digital.
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