Introdução
O que é e-commerce, afinal? Este modelo comercial tem sido bastante lucrativo para milhares de negócios em todo o país. Especialmente em tempo de pandemia, em que as pessoas passaram a fazer mais compras pela internet, o e-commerce tem obtido bons resultados para diversos produtos e serviços.
Neste conteúdo você irá entender de maneira mais detalhada o que é e-commerce e como criar a sua loja virtual. Para saber mais, acompanhe conosco!
O que é e-commerce
Na tradução ao pé da letra, o que é e-commerce define um comércio eletrônico. Ou seja, um modelo de negócio no qual clientes podem adquirir produtos e serviços por meios totalmente digitais, sem a necessidade da interação física entre comprador e vendedor.
Esta é uma descrição bastante genérica, mas que resume a ideia central: o cliente realiza as suas compras pela internet. Ao longo deste conteúdo você verá que o e-commerce pode se ramificar em diferentes formatos, baseados em quem vende, quem compra e como são realizadas estas transações.
Diferença entre o que é e-commerce, loja virtual e marketplace
De maneira simplificada, o e-commerce é a grande categoria que engloba todo tipo de comércio virtual realizado pela internet. Isto é, lojas virtuais e marketplaces fazem parte de um grande universo chamado e-commerce.
Uma loja virtual é o espaço no qual um determinado vendedor anuncia e vende os seus produtos. É como se fosse a vitrine na qual o cliente vê, escolhe e adquire os produtos e serviços que deseja. Por isso, na maioria dos casos, intermediadores de pagamento também estão integrados às lojas virtuais. Assim, o cliente faz tudo pela internet e apenas recebe suas compras em casa.
Os marketplaces, por sua vez, compreendem um modelo de negócio mais amplo e replicável, que une compradores e vendedores em um grande mercado virtual. Dessa forma, um marketplace pode conter dentro de seu escopo milhares de lojas virtuais que comercializam diferentes produtos e serviços.
Neste modelo de negócio, muitos vendedores montam suas lojas virtuais para ampliar o alcance de suas vendas e ter acesso a uma carteira mais volumosa de clientes. Este é outro modelo de negócios que também se potencializou de maneira significativa em 2020 e 2021.
Tipos de e-commerce
Os e-commerce podem ser classificados de acordo com o seu modelo de vendas: quem vende e para quem vende. Veja a seguir:
B2B
B2B é a sigla para Business to Business, ou Negócio para Negócio, em Português. São os comércios eletrônicos nos quais o vendedor comercializa seus produtos e serviços para outras empresas. Em resumo, é a negociação entre duas pessoas jurídicas.
Os negócios B2B podem operar em formato de varejo ou atacado.
No varejo, são comercializados produtos por unidades. Por exemplo: um e-commerce que vende máquinas de solda para indústrias. No atacado, são comercializadas mercadorias por lote de unidades. Por exemplo: um comércio virtual que vende estoques de resistores para lojas eletrônicas em lotes de 100 unidades.
B2C
O modelo B2C, Business to Consumer ou Negócio para Consumidor, é o e-commerce que vende os seus produtos e serviços para o consumidor final. Assim, nesse formato prevalecem as vendas por varejo na grande maioria dos casos.
C2C
E-commerces no formato Consumer to Consumer, Consumidor para consumidor, são aqueles nos quais os usuários realizam negócios entre si. São plataformas que permitem a venda de artigos de segunda mão, produtos usados, serviços avulsos de pequena escala, entre outros.
Mercado do e-commerce
Hoje podemos afirmar com tranquilidade que o setor de e-commerce passa pelo melhor momento de sua breve história. As compras pela internet já vinham em uma crescente escalada anual até 2019, mas as medidas de proteção contra a pandemia agilizam e intensificaram esse fluxo de expansão do digital.
Até o início da pandemia da Covid-19, o e-commerce crescia a passos largos, mas ainda enfrentava bastante resistência por parte de diversos grupos de consumidores. Principalmente aqueles com pouca familiaridade com a internet e com a realidade digital. Entretanto, esta desconfiança foi vencida à medida que novos hábitos se impuseram aos consumidores.
Naturalmente, as empresas do ramo também se estruturaram para oferecer melhores operações aos clientes, reduzir custos, agilizar entregas e melhorar a experiência dos clientes como um todo. Dessa maneira, a combinação proporcionou um crescimento ainda maior do setor.
Os números são impressionantes. Em 2020, o faturamento do e-commerce bateu os R$42 bilhões. A quantidade total de transações ultrapassou os 105 bilhões, representando um aumento de aproximadamente 65% em relação ao ano de 2019.
Um dado merece um olhar cuidadoso: o ticket médio do e-commerce brasileiro apresentou ligeira redução. De cerca de R$ 410 em 2019 foi para aproximadamente R$ 395 no ano passado. Mas isso tem uma explicação: as pessoas passaram a comprar de tudo pela internet. Desde transações de alto valor até a compra do dia no supermercado.
Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Dica: acesse já o infográfico gratuito sobre os dados do mercado de marketplace!
Vantagens e desvantagens do e-commerce
Como todo e qualquer modelo de negócios, o e-commerce e suas categorias também possuem prós e contras.
Uma loja virtual, por exemplo, tem o pró de ser bastante simples de gerir. Basta manter um estoque, um domínio, uma estrutura de vendas, receber pagamentos e enviar produtos. Uma operação de pequeno porte pode muito bem ser administrada por uma única pessoa. Contudo, esse negócio não é escalável.
Ou seja, vamos supor que a sua loja virtual comece a apresentar resultados promissores de vendas. Se o empreendedor quiser expandir suas operações, terá que aumentar muito seus gastos operacionais com pessoal, estoque, infraestrutura, tributos e outras despesas.
Por outro lado, um marketplace é totalmente escalável. Ao gerenciar as relações entre compradores e vendedores, a sua empresa utilizaria praticamente a mesma estrutura de gastos operacionais realizando 100 ou realizando 1000 transações por dia.
Então, o desafio do marketplace é administrar com excelência todos os negócios que podem ser feitos em sua plataforma. Para isso, entretanto, você pode contar com aliados estratégicos, como a Ideia no Ar, que torna a sua operação de Marketplace mais rentável, escalável, segura e padronizada.
Exemplos de o que é e-commerce
Nós podemos apresentar uma infinidade de cases de sucesso quando o assunto é e-commerce. Vamos relatar alguns deles de maneira segmentada.
Loja Virtual
O Brasil possui algumas lojas virtuais de grande volume e que operam apenas pela internet. É o caso da Netshoes, que comercializa calçados e artigos esportivos. A empresa operou totalmente em estrutura própria até ser adquirida pelo grupo Magalu. Entretanto, eles ainda mantêm o mesmo modelo de operações.
A Netshoes é uma loja virtual que opera apenas pela internet. A Kalunga, por sua vez, possui uma operação com um e-commerce bem estruturado. Mas também conta com uma ampla rede de lojas presenciais nas principais cidades do país.
Marketplace
Não se pode falar em Marketplace no Brasil sem mencionar o Mercado Livre. O ML atingiu enorme sucesso operando nos formatos B2B, B2C e C2C, sendo um marketplace onde todo mundo pode vender quase qualquer tipo de produto ou serviço. Com o sucesso da plataforma, a empresa passou também a operar neǵocios financeiros como o Mercado Pago.
Além disso, o AliExpress, a Shopee e a Shein possuem formatos parecidos. Entretanto, estas empresas são baseadas na China e tem como grande trunfo uma operação voltada para exportações para o mundo inteiro. Estas empresas também possuem operações volumosas voltadas ao atacado.
Até agora mencionamos marketplaces que vendem produtos. Porém, alguns marketplaces se especializaram na prestação de serviços, como o Uber, o AirBnB, o BlaBlaCar, a 99, entre outros. Há também o Marketplace do Facebook. Integrado à rede social, a plataforma é um espaço C2C onde os usuários vendem tudo o que se possa imaginar.
Nós temos ainda o caso de empresas que possuem um modelo híbrido. São grandes redes varejistas que possuem operação própria mas também oferecem marketplaces. É o caso do Magalu, das Lojas Americanas, das empresas Via Varejo e outras redes similares.
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Como criar um e-commerce?
A resposta para esta pergunta varia de acordo com o modelo de e-commerce que você deseja operar.
Se você busca abrir uma loja virtual, por exemplo, você encontra no mercado uma infinidade de soluções que oferecem lojas eletrônicas praticamente prontas para trabalhar. Padronizadas, basta inserir os produtos ou serviços, colocar seus dados cadastrais e começar a vender. Atenção: tome cuidado com aspectos técnicos relativos a pagamento, armazenamento e hospedagem de dados, arquitetura de informação e outros detalhes.
Se você quer comercializar os seus produtos e serviços em um marketplace já consolidado, basta se inscrever de acordo com as cláusulas descritas em cada sistema. Leia com atenção o contrato e os termos de serviço. Em especial os parágrafos que dizem respeito ao pagamento de mensalidades e/ou comissões, entre outras despesas que você pode ter.
Se a sua ideia é abrir o seu próprio marketplace, você pode colocar isso em prática por meio de uma plataforma customizável desenvolvida especialmente para atender a este modelo de negócio. Com uma solução deste tipo, você pode praticar suas próprias políticas de receita e desenvolver um negócio escalável voltado para nichos específicos de mercado. É isso que o Ideia no Ar oferece ao seu negócio digital.
Conclusão
Os números mostram com clareza o que é e-commerce no Brasil hoje: um universo de oportunidades que passa por um momento de crescimento exponencial. Você também pode explorar este mercado oferecendo os produtos e serviços que tem o potencial de se tornar a sua evolução financeira.
Convém sempre empreender de maneira planejada, entendendo os riscos e oportunidades de cada passo dado. Por isso, escolha o modelo de e-commerce que faz mais sentido para as suas características e para o poder de compra do seu público-alvo.
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