A experiência do usuário é sempre um fator primordial tanto para a relevância de um site no Google, bem como para a satisfação dos clientes como um todo. Um site responsivo pode ser uma boa escolha para quem deseja oferecer mais sucesso aos usuários e garantir mais oportunidades de vendas.
Neste conteúdo iremos falar sobre site responsivo. O que é, como funciona, por que é importante e quais outras opções você também pode ter em sua solução para oferecer boas experiências ao seu cliente. Acompanhe conosco!
Qual o significado de responsivo?
A ideia de responsividade está diretamente conectada aos conceitos de interação e de adaptabilidade.
Com a interação, o sistema recebe os inputs do usuário e devolve respostas ágeis, úteis e satisfatórias. Ela transforma o sistema, por exemplo, o site do seu negócio, em algo intuitivo e relevante para o usuário. Já o conceito de adaptabilidade define que o sistema será adaptável às características e necessidades do usuário.
Assim, a responsividade é aplicada a diversas soluções, como sites, aplicativos e outras interfaces.
O que é um site ou design responsivo?
Dentro do universo da programação e do desenvolvimento de sites, um site ou design responsivo é aquele que se adapta a qualquer tamanho de tela mantendo suas características de usabilidade, ainda oferecendo uma boa experiência para seus usuários.
Ou seja, se um site desenvolvido para uso no PC, quando aberto no smartphone, fica com letras muito pequenas ou grandes, ou ainda com elementos distorcidos, ele não é responsivo.
Diferença entre responsivo, adaptativo e versão mobile
Um site responsivo se adapta perfeitamente a qualquer tipo de tela de maneira automática. Ele percebe que o usuário está utilizando determinada resolução em dispositivos diferentes e realiza as alterações de layout de maneira flexível.
Já o adaptativo é um pouco menos flexível. Trata-se de um site com diversos elementos separados, interdependentes, porém separados. Quando o site é aberto em outros dispositivos, acontecem quebras de layout entre diversos elementos de tamanho fixo. Então, ao contrário do responsivo que sempre se adapta ao novo tamanho de tela, o adaptativo irá se ajustar somente quando o dispositivo chegar ao tamanho de quebra definido.
Já o site mobile, como o nome sugere, é um site desenvolvido exclusivamente para dispositivos móveis. Ou seja, o responsável pelo site precisa desenvolver dois sites: um para computadores e outro para smartphones e tablets. Geralmente, gunciona bem, mas custa caro.
Importância do site responsivo
Sites responsivos são muito importantes hoje porque boa parte dos usuários – especialmente no universo dos e-commerces e marketplaces, não utilizam as suas soluções apenas por um tipo de dispositivo. Se há 10 anos a maioria dos usuários faziam compras pelo computador, hoje em dia é o contrário: a maioria fecha negócios pelo celular.
Desta forma, o site responsivo consegue contemplar um maior número de usuários em diversos momentos da jornada de decisão. Alguns usam o celular só para pesquisar por produtos e serviços, mas irão fechar o negócio depois no computador. Para todos os clientes, independentemente do momento ou do dispositivo, ele terá a melhor experiência.
Além disso, um site responsivo vai ser importante para reduzir custos no seu negócio. Afinal, será necessário ter apenas um site para todo tipo de dispositivo utilizado, em muitos casos, até mesmo dispensando a necessidade de ter um aplicativo próprio.
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Princípios do design responsivo
O design de interface responsivo possui alguns princípios norteadores muito importantes para quem deseja seguir esta metodologia de desenvolvimento. Veja os principais deles:
Fluxo
O fluxo diz respeito à forma pela qual os elementos da tela reagem às interações que alteram o seu tamanho. Por exemplo: quando uma caixa de texto é expandida em uma tela, ela passa a ocupar um espaço maior. Com isso, o fluxo dita que os demais elementos exibidos sejam jogados para baixo.
É o que acontece, por exemplo, quando você clica em “ver mais” em um comentário do Instagram que tenha sido compactado devido ao seu tamanho. Como você irá perceber, os demais elementos não são “tapados” pela expansão da caixa de texto.
Fontes
Quando se trata de tipografia, pode-se usar principalmente dois tipos de fonte: fontes web ou fontes do sistema. As fontes web são padrões para todo o dispositivo, e fazem parte do “pacote” que integra o site. Logo, elas precisam ser carregadas pelo aparelho do usuário toda vez que o sistema é aberto. Têm a vantagem de dar personalidade à aparência do software.
Já as fontes do sistema tornam o site mais leve. Isto porque o dispositivo irá carregar fontes que já estão em seu banco de dados e aplicá-la às instruções do site. Contudo, caso o sistema não tenha as fontes instaladas, precisará instalá-las ou abrirá o site em fonte padrão.
Imagens
No que se refere a imagens, também há dois principais tipos: Bitmap e vetores.
Os bitmaps são os mais recomendáveis para imagens com efeitos, fotografias e elementos visuais mais complexos. Elas podem ser aumentadas até um valor máximo antes de serem distorcidas e ter sua aparência prejudicada. Os principais tipos de bitmaps são os formatos jpeg, png e gif.
Já os vetores são tipos de imagens mais indicadas para formas geométricas, figuras simples e ilustrações gráficas. Os vetores têm a característica de poderem ser aumentados ou diminuídos sem qualquer tipo de distorção. São ilustrações nas quais há uma instrução no código que sempre mantém a proporção dos elementos independentemente de seu tamanho.
Pontos de interrupção
Os pontos de interrupção não são visíveis, pois são instruções de código. Mas eles interferem diretamente na forma como as ferramentas são visualizadas pelos usuários. Os pontos de interrupção definem, por exemplo, se os elementos da tela serão “prensados” para caber em uma tela menor, ou divididos para aparecer em outra disposição.
É o caso do Instagram, por exemplo. Na versão para navegador, ele mostra por padrão seis stories na home. Na versão para iOS, por exemplo, aparecem apenas cinco. Caberia mais uma, mas a escolha dos desenvolvedores foi suprimir um dos círculos para dar mais legibilidade.
Unidades relativas
Unidades relativas são as medidas pelas quais os elementos da tela de um site serão diminuídos ou aumentados de acordo com o tipo de dispositivo que está em uso. Naturalmente, por ser uma relação de proporcionalidade, as unidades relativas são medidas em porcentagem.
Por exemplo, de uma tela de smartphone para uma tela de PC, os elementos gráficos podem aumentar por volta de 50%. Se eles forem medidos apenas em pixels, sem alterações relativas, na mudança da tela a dimensão dos elementos não irá se alterar. Ou seja, se você vai do PC ao Celular, é como se estivesse dando um zoom no site.
Valores Mínimos e Valores Máximos
Valores mínimos e máximos são as maiores e menores dimensões que um elemento pode assumir durante a mudança de tela. Vamos voltar ao exemplo do instagram: no smartphone, quando você abre o app, as publicações utilizam todo o eixo x da tela (largura). Quando você passa para o Instagram no navegador, ele não preenche toda a tela, mas tem uma largura máxima que não ultrapassa.
Ele possui valores máximos. Muitas soluções responsivas não possuem valores mínimos ou máximos, permitindo total preenchimento e adaptabilidade às características da tela. Isso não é melhor ou pior do que possuir mínimos e máximos, apenas funciona para alguns casos e para outros não.
Objetos Aninhados
Objetos aninhados são diversos elementos da tela que estão posicionados em um grupo invisível. Você não vê uma conexão gráfica entre estes elementos, mas sempre que um deles se mover, o outro se moverá também na mesma proporção, mantendo a coesão do conjunto.
Isso ajuda a manter uma aparência coerente nos softwares e apps independentemente do tipo de tela que se utiliza, afinal, os elementos mantêm a sua ordem e o seu posicionamento devido ao seu aninhamento.
Boas práticas do design responsivo
Algumas boas práticas ajudam na elaboração de um design responsivo para a sua solução. Atente-se a elas na hora de colocar o seu projeto em prática:
Comece pela tela menor
É mais fácil adaptar uma tela de smartphone a uma interface de PC do que o contrário. Os smartphones e tablets possuem uma lógica de uso mais acolhedora, por utilizar touch screen e caber na palma das mãos. Comece pela tela menor e realize o processo de adaptação à responsividade para telas de computadores e similares, como smart TVs.
Use elementos flexíveis
Pense sempre em elementos flexíveis na hora de montar um site responsivo. Ícones, imagens, fios, elementos visuais e caixas de texto que possam ser flexibilizadas tanto para o uso em computadores, como em smartphones. Até mesmo a escolha da tipografia deve ser pensada para proporcionar uma experiência de uso favorável ao usuário independentemente do tipo de dispositivo que o cliente utiliza.
Priorize a velocidade do site
Apesar de a experiência do usuário não se resumir à velocidade dos sistemas, priorizar a velocidade do seu site é uma decisão importante, especialmente se o seu usuário estiver no dispositivo móvel. É importante lembrar que nem sempre o cliente, quando usa um tablet ou smartphone, dispõe da melhor internet, especialmente se estiver fora do alcance de uma rede wi-fi.
Há diversas formas de fazer isso. Simplificar a sua arquitetura da informação, utilizar elementos mais leves (mas sem sacrificar totalmente a resolução), simplificar o esquema de cores e a tipografia, entre outros.
Cuide da usabilidade
Usabilidade também é sempre um fator fundamental quando estamos tratando de desenvolvimento de sites, apps e sistemas. Não por acaso, ela também é uma das principais variáveis quando o assunto é responsividade de sites. Não é possível falar em responsividade se o site em questão não apresentar o mesmo grau de usabilidade quando acessado por outro dispositivo.
A usabilidade trata-se da habilidade que uma ferramenta ou solução tem em ser bem aproveitada pelo usuário, tanto em agilidade, experiência de uso, grau de sucesso, aparência, interface intuitiva, entre outros.
Tendências do design responsivo
O design responsivo, por si só, é uma tendência dentro do universo do web design. Mas mesmo dentro do design responsivo existem alguns caminhos que boa parte das plataformas tende a seguir:
- Minimalismo: quando o usuário migra para uma tela maior, a solução mantém arbitrariamente alguns espaços em branco para dar um tom de sofisticação à interface;
- Respostas táteis: mesclando responsividade e usabilidade, diversas soluções possuem respostas táteis diferentes para elementos clicados no PC e em dispositivos móveis. Por exemplo: um elemento mãe que abre outros tópicos quando o mouse passa sobre ele ou quando o usuário clica na tela touch;
- Aba oculta fixada no topo: quando o usuário migra da tela de um PC para um smartphone, naturalmente, o espaço útil diminui. Neste sentimento, muitos sites estão ocultando elementos horizontais do topo de seus sites em um espaço oculto clicável, quando o usuário usa smartphones. Assim, estes elementos não prejudicam a experiência, mas continuam acessíveis se necessário.
Como criar um site responsivo
Tem três principais formas de se criar um site responsivo para o seu negócio. Cada uma tem seus prós e contras. Veja:
Contratar programadores
Uma das formas de ter um site responsivo é contratar uma equipe própria de programadores para desenvolver a sua solução do zero. No entanto, esta é a forma mais cara e que pode ser bastante demorada.
Os prós são: ter uma solução única, que é designada de acordo com o seu negócio. Os contras são os custos: tanto na programação quanto na manutenção, custa muito caro.
Plataformas open-source
Outra opção, bacana para empresas em estágio inicial, é utilizar plataformas open-source. Elas são gratuitas para uso e você pode programá-las para atender melhor às suas necessidades. Contudo, como tudo o que é grátis, há limitações em seu uso.
Ou seja, o principal pró é: ela é gratuita. O contra: é limitado e quase todas as opções deste tipo possuem versões pagas mais completas. Mesmo que você tenha um negócio ainda em estágio inicial, o barato pode sair caro.
Plataformas profissionais
Essa, no geral, é a melhor opção na relação custo-benefício para o seu negócio. Se você deseja criar o seu próprio shopping virtual, existem plataformas prontas, como o Ideia no Ar, que oferecem uma experiência completa, prática e fácil.
Ao contratar esse tipo de plataforma, você tem acesso a uma tecnologia pronta, que pode ser customizada de acordo com as necessidades do seu negócio. Essa solução é muito mais barata do que contratar programadores e garante um resultado profissional de qualidade.
Ou seja, você conta com todas as ferramentas que uma plataforma desenvolvida do zero oferece, mas pagando muito menos por isso.
Dica: descubra os prós e contras de cada plataforma de marketplace neste Comparativo Completo!
Conclusão
Pensar na responsividade do seu site é muito importante para conquistar mais leads e gerar grandes oportunidades de negócio para seu e-commerce ou marketplace. As opções são muitas, mas nem todas atendem à sua estrutura de custos e trazem o melhor resultado para as vendas. Escolher uma plataforma construída especificamente para atender marketplaces é a decisão mais rentável que você pode tomar.
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