O empreendedorismo é uma das principais locomotivas do crescimento do Brasil e de qualquer país. É por meio dele que são gerados empregos, renda, impostos para o Estado, crescimento da economia e inovação para as nossas vidas. Mas o empreendedorismo é um tema muito vasto e dentro desse universo existem diversos tipos de empreendedorismo.
Neste conteúdo, vamos falar sobre estes tipos de empreendedorismo, quais os principais, suas características, forças e fraquezas, além das decisões que um empreendedor deve tomar para ter sucesso. Esse tema é imperdível e nós convidamos você a acompanhar com a gente!
Sumário
1- O que é empreendedorismo?
2- Quais são as características de um(a) empreendedor(a) de sucesso?
3- Dados do empreendedorismo no Brasil
4- Quais são os principais tipos de empreendedorismo?
5- Preciso escolher apenas um tipo de empreendedorismo?
6- Como escolher o melhor tipo de empreendedorismo?
7- Exemplos de empreendedores de sucesso
8- Como começar a empreender?
9- Conclusão
O que é empreendedorismo?
Empreendedorismo é o ato de empreender. Em síntese, abrir uma empresa. Mas, mais do que isso, o empreendedorismo é criar novas soluções, agir para otimizar um mercado, melhorar a vida dos clientes e criar empregos para fazer a economia crescer. Sem o empreendedorismo, um país estará fadado à pobreza. Os empreendedores ajudam a melhorar cada vez mais o cenário da economia, do consumo e do bem-estar das pessoas.
Quais são as características de um(a) empreendedor(a) de sucesso?
Não existe um único tipo de empreendedor de sucesso. Porém, muitos dos empreendedores mais bem sucedidos compartilham uma série de características e qualidades em comum. Algumas das principais são:
- Visão: empreendedores são pessoas visionárias. Eles percebem as oportunidades dos mercados e agem para atacar estes problemas com rapidez;
- Estratégia: não existe bom empreendedor sem uma boa estratégia. É ela que permitirá aos empreendimentos cumprir com seu papel, atingir seus objetivos, ainda por cima, ter altos graus de excelência e eficiência;
- Análise: empreendedores são pessoas analíticas. Não basta ter uma boa ideia se não houver uma análise cautelosa sobre os cenários encontrados e os desafios a se combater;
- Criatividade: uma boa ideia não é suficiente para um(a) empreendedor(a) de sucesso, mas ela é o diferencial para que os empreendimentos cheguem mais longe. Por isso, a criatividade é fundamental;
- Resiliência: a jornada de um(a) empreendedor(a) não é linear. É comum fracassar ou até mesmo falir durante um empreendimento. Mesmo assim, é preciso persistir e perseguir os objetivos da melhor forma possível;
- Entre outros.
Dados do empreendedorismo no Brasil
Como dissemos, os empreendedores do setor privado ajudam a economia do Brasil a crescer e a se desenvolver. Hoje, em nossa economia, o investimento privado é o principal motor da economia. Os últimos dados financeiros do país mostram que o setor privado, o empreendedorismo, foi o responsável por cerca de 17% do PIB no último período disponível (primeiro trimestre de 2022). Já o investimento público, não chega nem a 2% do PIB. Ou seja, sem o empreendedorismo não seríamos nada.
Detalhando esses dados, temos, segundo o IBGE, que os serviços hoje são os responsáveis por quase dois terços do PIB (66,8%). As indústrias respondem por 29,7% e a agricultura por cerca de 3,5%. No setor de serviços está inserido o comércio, presencial e digital, em que marketplaces e e-commerces fazem parte.
Quais são os principais tipos de empreendedorismo?
Em uma economia existe uma infinidade de tipos de empreendedorismo. Mas quase todos eles podem ser inseridos nas categorias listadas a seguir:
Empreendedorismo digital
O empreendedorismo digital reúne todas as empresas que dependem da internet para operar. São os empreendimentos mais jovens do Brasil hoje, mas que são responsáveis por uma parcela considerável dos negócios que realizamos em nosso dia a dia. Mesmo empresas centenárias, que sempre operaram em um modelo offline, hoje também dependem da internet para ter bons resultados.
Criar uma loja virtual
Lojas virtuais foram o primeiro modelo de empreendedorismo digital que deu certo desde que a internet começou a se tornar uma realidade na vida das pessoas. Lojas vendendo todo tipo de produto, tendo custos reduzidos, por não contar com instalações físicas. Empreendimentos com mais de 20 anos e que foram se adaptando às demandas do mercado, muitas vezes se tornando marketplaces com o tempo.
Vender em marketplaces
Vender em marketplaces é hoje um dos modelos de empreendedorismo mais simples de se iniciar nos negócios digitais. Basta ter um estoque de algum produto ou prestar algum serviço e oferecer o que você tem em marketplaces terceiros. Você vende seu produto ou serviço para uma base consolidada de clientes, mas com a contrapartida de pagar comissões, mensalidades ou outro tipo de despesa recorrente.
Criar um marketplace
Dentre os empreendimentos digitais, abrir um marketplace é hoje a forma mais escalável e potencialmente lucrativa que se pode escolher. Ao criar um marketplace, você media as negociações entre compradores e vendedores, sem a necessidade de ter um estoque próprio, grandes contingentes de pessoal ou gastar com questões logísticas.
Dessa forma, você pode crescer consideravelmente o seu empreendimento sem que a sua estrutura de custos cresça na mesma proporção. Não à toa, o setor hoje gera cerca de 80% de todo o capital movimentado nos negócios digitais, além de atrair investimentos estrangeiros no Brasil de empresas como Shopee, AliExpress, Amazon, eBay e outras.
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Empreendedorismo individual
A fim de reduzir o empreendedorismo individual, o Brasil criou uma modalidade de microempreendedor individual (MEI). O MEI pode ter faturamento anual de até R$ 144 mil e contar com um funcionário de carteira assinada.
Os MEIs no Brasil atuam em uma infinidade de serviços, mas também podem ser apenas prestadores de serviço independentes acima dessa faixa de receita. Muitas empresas contratam empreendedores individuais (Pessoas Jurídicas – PJ) para prestar serviços de diversas naturezas.
Empreendedorismo informal
O empreendedorismo informal envolve os trabalhadores que comercializam produtos e serviços sem serem registrados como pessoas jurídicas e, portanto, não pagam impostos de renda. Por outro lado, também não contam com qualquer serviço de Previdência Pública.
Refere-se, por exemplo, ao vendedor de espetinhos da praia, a pessoa que comercializa café ao lado de pontos de ônibus, catadores de latinhas e milhões de outros profissionais.
Empreendedorismo de franquia
Franquias são empresas que cedem suas marcas, produtos e padrões de qualidade para que os franqueados possam operar seus negócios contando já com boas bases de clientes e uma marca de prestígio. Isso facilita as vendas e otimiza os negócios do franqueado que, por sua vez, precisa pagar taxas de uso da marca e comissões à franquia mensalmente.
São exemplos de franquias: Subway, Lojas Havaianas, Bosch Auto Service, Odonto Excellence, entre outras.
Empreendedorismo cooperativo
O empreendedorismo cooperativo, como o nome sugere, resulta da união e da cooperação de diversos empreendedores em prol de um objetivo em comum. Ele é muito comum no setor agrícola, em que agricultores cooperam para comprar maquinários e insumos, potencializando sua produção e enriquecendo em conjunto. Cooperativas de crédito, apesar de muito parecidas com bancos comuns, também estão nesse rol.
São exemplos de cooperativas: Sicredi, Sicoob, Castrolanda, Cresol, entre outras.
Empreendedorismo social
O empreendedorismo social é aquele que, embora vise a geração de receita e por vezes lucro, baseia o seu modelo de negócio no desenvolvimento humano, social e educacional da nossa sociedade. Sendo assim, busca soluções que melhorem a vida das pessoas e proporcionem bem-estar aos cidadãos. Isso também inclui empreendimentos de finalidade filantrópica como hospitais beneficentes e Santas Casas.
Exemplos de empreendedorismo social: AACD (atendimento a crianças com deficiência física), GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), Instituto Itaú Social e outros.
Empreendedorismo Verde
O empreendedorismo verde tem como finalidade desenvolver modelos de negócio que ajudem a cuidar do meio ambiente e proporcionar uma melhoria ecológica em um mundo que se preocupa cada vez mais com ESG (Meio Ambiente, Sustentabilidade e Governança).
Isso inclui entidades de defesa ostensiva do meio ambiente, como o GreenPeace, empresas que comercializam produtos e serviços para Energia Solar Fotovoltaica.
Empreendedorismo Feminino
Em nosso mercado machista, as mulheres, embora empreendem, ainda são uma minoria distante quando o assunto é poder de compra e remunerações. O empreendedorismo feminino tem a finalidade de empoderar e libertar cada vez mais as mulheres de uma sociedade que as reprime e reduz seu poder econômico.
São exemplos de empreendedorismo feminino: Academias Exclusivas para Mulheres são vários exemplos no país, que visam reduzir o assédio sofrido por mulheres nesse ambiente. Luiza Trajano, a CEO da Magazine Luiza, que é a presidente de uma das maiores redes varejistas do país e que estampa o empreendedorismo feminino, entre outras.
Empreendedorismo Corporativo ou Intraempreendedorismo
O empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo são as oportunidades que as empresas oferecem para que seus colaboradores criem empreendimentos dentro de suas linhas. É um incentivo para que colaboradores gerem inovação, mudanças e melhorias nas empresas, podendo esse empreendimento se tornar um negócio à parte.
Pitch Days corporativos ou hackathons criados por empresas são algumas dessas iniciativas. É comum também que colaboradores ajudem a criar spin-offs das empresas tendo boas ideias empreendedoras dentro do modelo de negócio que esta corporação atua.
Preciso escolher apenas um tipo de empreendedorismo?
Não! Se você analisar com calma os tipos de empreendedorismo que mencionamos nos itens anteriores, verá que muitos deles podem se relacionar. E é isso que acontece com frequência no universo do empreendedorismo: empresas que assumem vários papéis em sua atuação.
É possível, por exemplo, que um marketplace seja ao mesmo tempo um empreendimento social e feminino. É o caso da Enjoei, que começou sua atuação visando a venda de roupas entre mulheres e que, ao mesmo tempo, atua para frear o consumismo descontrolado.
Ou ainda de iniciativas de energias renováveis dentro de grandes empresas do ramo do tabaco, desenvolvendo produtos sem fumaça para reduzir os danos do fumo à saúde e ainda manter a sua relevância no mercado.
Como escolher o melhor tipo de empreendedorismo?
Para escolher o melhor tipo de empreendedorismo no seu negócio, é preciso pensar sobre alguns fatores.
- Que problema eu quero resolver? Normalmente, as empresas querem sanar dores de seus clientes. Entender quais problemas devem ser resolvidos é um passo super importante para pensar o tipo de empreendedorismo.
- Quem são meus clientes? O segmento dos seus clientes ajuda também a definir que tipo de empreendedorismo adotar em seu negócio.
- Quais os meios mais frequentes pelos quais meus clientes compram ou se envolvem? Pensar nos canais de negócio também auxilia na escolha do tipo de empreendedorismo. Por exemplo: não faz sentido investir em um negócio digital se os seus clientes não acessam a internet.
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Exemplos de empreendedores de sucesso
Os exemplos de empreendedores de sucesso são muitos, mas vale a pena mencionar alguns exemplos:
- Alê Costa, fundador e CEO da CacauShow: ele criou um império no ramo das franquias vendendo chocolates. Alê Costa entendeu que os clientes queriam chocolates melhores que os vendidos pelas grandes marcas, mas sem pagar muito mais. Criou a Cacau Show e hoje ela está em todo o país.
- Abílio Diniz: embora não esteja mais à frente da empresa, Abílio criou a rede Pão de Açúcar. Esses mercados, que estão presentes em todo o país, foram os principais pioneiros no ramo dos hipermercados em médias e grandes cidades.
- Jeff Bezos: fundador da Amazon, Bezos entendeu lá em 1994 que o futuro das vendas estava na internet. Criou esse império bilionário, que hoje vende produtos, serviços e estrutura de internet.
Como começar a empreender?
O primeiro passo para começar a empreender é querer. Muitos empreendedores acabam parando no empreendedorismo por questões de necessidade. Mas, mesmo nesses casos, é preciso compreender que tipos de problemas seus clientes possuem e como resolvê-los.
Nada disso fará sentido, entretanto, se o(a) empreendedor(a) não estudar e não compreender a fundo como os negócios funcionam. Por isso, é fundamental se preparar e estudar os mercados a fim de tomar as melhores decisões.
Nenhum empreendedor tem sucesso sozinho. Por isso, além do que mencionamos, também é muito importante ter as pessoas certas ao seu lado. Não só como seus colaboradores diretos, mas também os parceiros terceirizados mais assertivos para o seu negócio.
Muitos empreendedores tomam decisões intuitivas, mas o ideal é sempre se basear em dados. Por isso, tenha à mão informações e sistemas que ajudem nas suas decisões estratégicas, para que considerem o futuro e não sejam tomadas apenas por boa vontade.
Conclusão
O empreendedorismo é fundamental para qualquer país. No Brasil, inclusive, ele foi uma das chaves para que passássemos pela pandemia com uma retomada nos negócios em pouco mais de dois anos. É preciso ter ideias, trabalhar e se preparar para o mercado. Por isso, convidamos você a sempre acompanhar nossos conteúdos e ficar ligado nas notícias da economia nacional. Você vai empreender com muito mais segurança.
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